I love the freaks.

25.7.05

Programação semanal:

Jam para quem gosta de jazz



Muita descontração, improviso e música de qualidade. Esta é a promessa da Jam. Evento que vai rolar uma quinta por mês no Bar do Calaf a partir das 21h. A intenção é criar um ambiente onde músicos possam mostrar o que sabem fazer de melhor. Diferente da estrutura de show, a idéia é chegar e tocar de uma forma descompromissada, com grande ênfase na improvisação. A proposta da Jam é promover um tipo de palco giratório, que pretende trazer novos convidados a cada edição.

Para a primeira quinta-feira, 28, O baixista Oswaldo Amorim traz dois convidados diretamente dos palcos de Nova Iorque: Jenny Hill e Todd Isler. Um encontro de amigos que promete renovar as opções da noite de Brasília. Nos intervalos discotecagem Somdubom, com os DJs Thiago e Tio Rafa, tocando o melhor do soul e do funk.

Oswaldo Amorim - baixo
Jenny Hill - sax e flauta
Todd Isler - bateria
Marco Vasconcellos - guitarra
Renato Vasconcellos - teclados

Jam session é, acima de tudo, um encontro descontraído entre músicos para tocar de forma espontânea e com grande ênfase na improvisação.
Com suas origens nos Estados Unidos da primeira metade do século XX, o termo surgiu em ambientes onde se tocava jazz. Tornando-se logo uma prática comum entre os músicos do gênero, as jams ganharam força e evoluiram na era do bebop, durante os anos 40 e 50. Reza a lenda que as jams aconteciam principalmente em cidades como Nova York e New Orleans, onde existia uma grande quantidade de bares com música ao
vivo. Os músicos, após o expediente de trabalho, dirigiam-se à algum lugar onde pudessem tocar com os amigos. Esses ambientes reuniam uma grande quantidade de instrumentistas, todos com o mesmo intuito; tocar pelo prazer de tocar. O clima informal e descompromissado fazia com que as melodias originais das músicas fossem apenas um motivo para a improvisação, levando os temas à uma desconstrução que os tornava praticamente irreconhecíveis.

Um pouco sobre jazz
Nas décadas de 50, 60 e 70 a linguagem musical do jazz sofreu um grande processo de transformação. Os instrumentistas americanos começaram a perceber que além do jazz haviam outras linguagens musicais que poderiam ser incorporadas ao jazz como o soul, a música cubana, a música brasileira, a música africana e a música erudita.
Nesse contexto é que surgiram novos estilos como o cool jazz, o free jazz, o latin jazz e o fusion. Essa transformação foi tão forte, que pode-se até ver um reflexo dela no Brasil, com o surgimento da Bossa Nova.


Serviço
Jam
Local: Bar do Calaf (Setor Bancário Sul)
Data: 22/07/2005
Hora: 21h
Ingresso: R$ 5 (mulheres e homens até às 22h30) R$ 10 (homens a partir de 22h30)

Contato
Lisa Mendes
61 - 9645 5565
lisamendes@terra.com.br